Amigos a notícia fala acerca de preservação de meio-ambiente.
Este tema estará na agenda mundial nos próximos dez anos, sobretudo em função de ser um veio importante por intermédio do qual os países do original G8 procuram "frear" o ímpeto desenvolvimentista da China e Índia.
Gostaria, contudo, de chamar a atenção para alguns detalhes: Washington tem mais verde do que Rio e São Paulo e não possui complexos industriais. Também voei sobre as três cidades e em Washington não tem aquele cinza amarronzada comum nas tardes paulistas.
A indústria automobilística é a que tem maior capacidade de geração de emprego, renda e arrecadação e no Brasil, sua cadeia produtiva é a que mais emprega.
Não temos condições, nem tão cedo, de abrirmos mão da economia dos combustíveis fósseis.
Tenho plena convicção de que devemos cuidar do meio-ambiente, contudo temos que gerar emprego e renda para diminuirmos nossa desigualdade social.
O resto fica por conta dos amigos.
Cidade americana polui 10 vezes mais que brasileira
Andrea Vialli
Este tema estará na agenda mundial nos próximos dez anos, sobretudo em função de ser um veio importante por intermédio do qual os países do original G8 procuram "frear" o ímpeto desenvolvimentista da China e Índia.
Gostaria, contudo, de chamar a atenção para alguns detalhes: Washington tem mais verde do que Rio e São Paulo e não possui complexos industriais. Também voei sobre as três cidades e em Washington não tem aquele cinza amarronzada comum nas tardes paulistas.
A indústria automobilística é a que tem maior capacidade de geração de emprego, renda e arrecadação e no Brasil, sua cadeia produtiva é a que mais emprega.
Não temos condições, nem tão cedo, de abrirmos mão da economia dos combustíveis fósseis.
Tenho plena convicção de que devemos cuidar do meio-ambiente, contudo temos que gerar emprego e renda para diminuirmos nossa desigualdade social.
O resto fica por conta dos amigos.
Cidade americana polui 10 vezes mais que brasileira
Andrea Vialli
O Estado de S. Paulo -
Estudo revela emissões de gases-estufa em 100 cidades de 33 países; poluição nem sempre está ligada a desenvolvimento
As metrópoles brasileiras emitem em torno de um décimo de gases de efeito estufa em comparação a grandes cidades americanas como Denver e Washington. Em relação às grandes cidades localizadas em países em desenvolvimento da África e da Ásia, como Cidade do Cabo e Bangcoc, as grandes cidades brasileiras também emitem menos poluentes que agravam o aquecimento global.
É o que aponta um estudo realizado pelo Instituto Internacional para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Iied, na sigla em inglês), com recursos do Banco Mundial. Com base nas emissões per capita da população, o relatório analisou 100 cidades em 33 países.
Do Brasil, foram incluídas no estudo São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia e Porto Alegre. Segundo o estudo, o Rio de Janeiro é a metrópole brasileira que mais emite gases-estufa (2,1 toneladas de poluentes por habitante/ano), seguida de Porto Alegre (1,48 t/habitante/ano) e São Paulo (1,40 t/habitante/ano). A cidade de Roterdã, na Holanda, é a que registra maior emissão per capita (29,8 t/habitante/ano), seguida de Denver (EUA) e Sidney.
Entre os países em desenvolvimento, a Cidade do Cabo, na África do Sul, é a cidade com maior emissão de gases-estufa: 11,6 t/habitante/ano, o que supera metrópoles de países desenvolvidos como Londres (9,6 t/habitante/ano) e Nova York (10,5 t).
"Muitas das grandes cidades têm sido responsabilizadas por contribuir com o aquecimento global. Mas muitas delas têm emissões per capita baixas, mesmo com elevado grau de urbanização e consumo de seus habitantes", afirma Daniel Hoornweg, autor do estudo e especialista em urbanismo do Banco Mundial. Um exemplo são cidades europeias como Paris (5,2 t/habitante/ano), que responde por menos da metade das emissões de um morador de Shangai, na China (11,7 t/habitante/ano).
Segundo o estudo, as emissões urbanas per capita refletem a estrutura econômica das metrópoles. Uma cidade com indústrias pesadas, uso massivo do transporte individual e energia gerada por carvão produzirá mais emissões que uma cidade de economia baseada em serviços, com boa infraestrutura de transporte público e com energia produzida em hidrelétricas.
Esses fatores explicam a baixa emissão das capitais brasileiras. Embora o uso do carro seja intenso em São Paulo e Porto Alegre, a matriz energética baseada em hidrelétricas minimiza o impacto sobre a atmosfera.
"É compreensível que o Rio de Janeiro seja a metrópole com maior emissão de poluentes, pois abriga atividades como refinaria de petróleo, o que não ocorre em São Paulo", avalia Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe/UFRJ e um dos cientistas do painel do clima das Nações Unidas. Segundo ele, o estudo pode servir como um elemento de análise para políticas de combate às mudanças climáticas.
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