terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Informação e a decisão.

Ao longo de minha carreira tive vária ocasiões quando precisei tomar decisões importantes e de muita responsabilidade. Para tanto sentia que precisava ter acesso a uma boa quantidade de dados e de informações. Contudo, para avaliar se estes eram pertinentes, adequados e suficientes precisava saber como eles se encaixavam no cenário no qual eu e minha organização estávamos inseridos. 

Precisava, no mesmo processo, desenvolver a capacidade de ter um mínimo de visão dos desdobramentos da decisão e do comportamento dos dados que eram variáveis. Por serem variáveis, claro está quer variariam.

De que forma poderia eu ter garantias, ainda que mínimas, de que iria acertar ou errar com a menor capacidade de dano possível. Percebi que precisava da capacidade de vislumbrar. Vislumbrar seria a montagem de uma realidade ainda não realizada. Para tanto esta realidade carecia de uma análise crítica e isenta.

Análise crítica advinha da capacidade de argumentar comigo mesmo acerca dos dados e informações que possuía. Seriam coerentes, factíveis? Seriam adequadas às minhas necessidades? Seriam praticáveis e seriam aceitas por quem estava acima de mim na hierarquia?

Percebi, no início, que tinha uma enorme dificuldade neste “processo de vislumbrar”. Passei, então a buscar as causas. Logo percebi que as informações vinham muito do que eu lia. E eu lia muito jornal e revistas. Passei a me concentrar no que lia e percebi que as reportagens apenas jogavam a notícia.


Passei, então, a me concentrar nas colunas assinadas. Ali deu-se o “turning point”. Os autores que assinavam preocupavam-se com a qualidade e em conduzir o leitor a um entendimento. O que escreviam tinha um início, um meio e uma conclusão, via de regra sua opinião. Logo passei a me interessar por editoriais, neles a empresa jornalística expunha sua qualidade e responsabilidade.

O que percebi de diferencial foi que os autores, via de regra utilizavam-se de dados históricos, pesquisados e vivenciados e, a partir deles, construíam seus argumentos.

Amigos, a metodologia para meu processo decisório passou a ser mais fluída e dava-me mais segurança. Via de regra acertava e isto diferenciou-me para outro patamar.

Chego, então, ao motivo pelo qual resolvi criar este blog. Nele, ao longo do dia procuro postar editoriais e artigos de pessoas de qualidade e que se responsabilizam pelo que escreve. Procuro construir um espaço de agregar-se valor ao tempo e à responsabilidade, profissional e pessoal de quem se propõe a acessar o que lá encontra-se.

Nem sempre estou com tempo de publicar e avisar o que lá está, assim, quem se dispuser a colocar meu endereço em seus favoritos posso garantir que, quando quiser, leitura de qualidade lá estará disponível.
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Um comentário:

  1. Legal garoto, continue nesta sua pesquisa com certeza serás coroado com uma aprendizado sem igual nos meios jornalísticos. Forte abraço!

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