Gostaria de apresentar algumas reflexões para os amigos e visitantes fortuitos.
Tenho o hábito de pesquisar índices de desenvolvimento, sejam econômicos, sociais, tecnológicos, logísticos etc etc. Com eles procuro montar um mosaico a fim de compará-lo com alguns fenômenos sociais de fato, que vemos tanto na mídia como no decorrer de nosso deslocamento diário para nossas atividades.
Assim, tenho observado que, nos últimos vinte e cinco anos, a quantidade de estabelecimentos de ensino aumentaram em todo o país nos três graus de formação, básico, fundamental e superior. Da mesma forma, tem aumentado a quantidade de livros adquiridos pelos governos das três esferas para distribuição na rede pública. Como consequência, a quantidade de vagas para professores também aumentou neste interregno.
Nos últimos quinze anos a quantidade de recursos informacionais tem, também, aumentado. Inclusiva há estados onde se tem inclusão digital desde dez anos atrás (não é exclusividade desse governo).
Por outro lado, a quantidade de aparelhos eletrônicos nas residências, de acordo com o IBGE tem se portado: 95 % de lares com televisão, 98% com rádios, 160 milhões de linhas celulares (é bem verdade que não é para 160 milhões de habitantes), jornais aumentaram em volume (não sei se, necessariamente, em qualidade) e chegam a custar 30 centavos.
Enfim, uma miríade de meios que substaciam o processo de informação, formação e de educação do cidadão para seu desenvolvimento. Os meios, dessa forma, existem e estão disponíveis.
Relembrando o uso indiscriminado do solo com aglomeração urbana e entupimento de vias gerando enchentes e deslizamentos de terra, como também a depredação do patrimônio e vias urbanas, buracos nas ruas, vias públicas de circulação com lixos, barracas e similares, enfim, uma assustadora quantidade de itens que encarecem, sobremaneira, a já excessivamente alta dívida pública...Qual é o nexo causal se não faltam meios para a sociedade de comportar de maneira adequada que nos permita fluir com estabilidade e segurança para o desenvolvimento pleno.
O que nos falta, então?
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