Venho avisando isto aos meus leitores desde o início deste blog bem como nos artigos que meus amigos do mailing list recebiam. É uma questão lógica que fica fora dos holofotes da mídia controlada pelo governo e que impede que o cidadão tenha uma melhor noção do que precisa ser feito e quais são os rituais processuais para que os recursos para o desenvolvimento não se esvaia no meio do caminho nas mãos da corrupção dos intermediários.
Ainda falta muito para fazermos como sociedade. O primeiro passo é abrir mão da tietagem explícita de um ou outro candidato e passar a acompanhar e cobrar sobre os grandes projetos e a destinação dos recursos do Erário.
Não adianta chegar ao primeiro mundo, há que se ter compostura social e maturidade democrática para lá permanecer. Os problemas de infra-estrutura o dinheiro resolve, os de idiossincrasia não...são antológicos e antropológicos e assim, muito mais complexos.
A reportagem abaixo, do mesmo grupo editorial da The Economist, cujos tietes já estão divulgando comparações entre governos de índices que a revista sequer percebeu a existência, mostra o que se tem a fazer de necessário. Os ingleses conhecem este tipo de problema profundamente em função de desenvolvimento de infra-estrutura nas colônias ao longo dos séculos do milênio passado e em todos os "envoironment". Li a reportagem original e o mote é o estímulo ao investimento externo no país, contudo o periódico especializado em investimento alerta os pretendentes para vários detalhes de nossa idiossincrasia morena.
Se tivermos maturidade democrática poderemos ver além das lentes da tietagem fabricada. O pres Lula estruturou-se com 38 ministérios, 200 mil cargos de confiança espalhados nos três níveis da administração federal e não logrou êxito, a título de um exemplo simples, de fazer com que as obras da Copa de 2014 iniciassem nos prazos do conograma e ainda assim obtém 80%. O que isto significa? Que o eleitor não tem o menor preparo para conhecer e ajudar a administração pública a lidar com os desafios que teremos pela frente.
Enfim, amigos, a matemática é simples: Ou bem queremos o índio serelepe correndo nu, num tênis nike pela floresta intocada, ao coro das andorinhas azul ameaçadas de extinção e os mico-leão dourados pulando aboiladamente de galho em galho ou evitamos que menores de rua assaltem e matem nos semáforos das grandes cidades. É uma questão de se conseguir ter uma visão mais ampla do problema.
Infraestrura impede o Brasil de ter um futuro brilhante, diz FT
Uma reportagem do jornal britânico Financial Times publicada nesta quinta-feira coloca em dúvida a possibilidade de o Brasil tornar-se um país desenvolvido. A razão: os problemas de infraestrutura enfrentados pelo país. Em meio ao caos no trânsito das grandes metrópoles, à favelização crescente e à precariedade de aeroportos e estradas, o jornal afirma que “o novo futuro brilhante do Brasil parece ainda estar fora de alcance."
A reportagem coloca em xeque o futuro do país, apesar da crescente procura de investidores e da escolha do país para sediar a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. "Os planos estão na mesa. A economia está crescendo. Os investidores estão fazendo fila", afirma o diário. "Apesar da confiança depositada no país pelos organizadores dos dois maiores eventos esportivos do mundo, ainda há uma montanha íngreme a ser escalada em termos de colocar a infraestrutura - transportes, hotéis e estádios - em um alto nível internacional antes dos prazos de 2014 e 2016".
O jornal cita como exemplo da precária infraestrutura brasileira o desafio de urbanizar, por exemplo, as favelas cariocas fato que, como lembra a reportagem, ficou claro com a recente tragédia causada pelas chuvas no Rio. Outros sérios problemas que atrapalham o crescimento do país são a melhoria "lenta" dos transportes públicos – o que leva o Brasil a ter mais carros do que suas ruas comportam -, além da falta de uma divisão clara entre o que é responsabilidade da União, dos estados e municípios em relação ao tratamento de água e esgoto.
O atraso em importantes obras de saneamento básico e outros projetos que seriam capazes de mudar esse quadro estão parados por causa de "falhas de gerenciamento e do peso da burocracia", além de "ideologias" que atrapalham a discussão sobre o que deve ser privatizado ou mantido sob o controle do governo.
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SOMOS A GRÉCIA AMIGO JEFFERSON, FAREMOS COPA E OLÍMPIADA E CEDEREMOS NA PRIMEIRA CRISE.
ResponderExcluirSALES