segunda-feira, 19 de abril de 2010

Belo Monte limpa, não. Belo Monte suja, sim

Um aspecto importante que estã sendo deixado de lado na discussão eivada de ideologia e de interesses outros que, certamente, poderão subtrair da sociedade sua capacidade de desenvolvimento.


O Brasil deve ganhar 10 000 megawatts de ca pa cidade de geração de energia elétrica com a entrada em operação de novas usinas mo vi das a óleo, gás natural e carvão entre 2009 e 2013. É um potencial quase equivalente ao pre vis to para a usina de Belo Monte, projeto que é alvo de uma chuva de críticas de ambientalistas e do Ministério Público. O motivo principal do questionamento de Belo Monte é o im pacto ambiental que a hidrelétrica do rio Xin gu provocaria. O paradoxo é que, enquanto a construção de hidrelétricas - fontes de energia limpa e renovável - é emperrada, centenas de termelétricas movidas a combustíveis poluentes, causadoras de emissão permanente enquanto estão ligadas, não param de ser liberadas. Em 1989, as hidrelétricas geravam 92% da energia consumida no país, ao passo que as termelétricas movidas a gás natural, carvão e óleo respondiam por 4%. Hoje, as usinas hi drelétricas participam com 79% da produção de energia. As ter melétricas, com 11%, geram quase o triplo de 20 anos atrás.

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