O tema em questão não é muito discutido no Brasil, contudo, com relação a nossa natural e histórica miscigenação, as diferenças entre as raças formadoras de nossa sociedade são risíveis.
O que precisamos entender entre nosso formação miscigenada e o que ocorre hoje no mundo europeu é que a expressiva maioria de pessoas que imigraram no país ao longo dos séculos, mesmo os escravos, vieram de países com predominância religiosa apostólica romana. Assim, a tolerância, a comunhão, a caridade e o desprendimento humanitário nos são comuns ao longo dos séculos.
No início do ano tivemos nos jornais notícias de grupos etnicos muçulmanos abafados inclementemente na China. Também se buscarmos na memória veremos na Ásia e nos países do Mar da Índia o problema é comum e ocorre há séculos. Vinte anos atrás a sociedade mundial se deparou com os conflitos nos Bálcans, Bósnia, Erzegóvinia e Croácia foram notícia ao longo de anos seguidos. Também os países da antigo União Soviética, todos os terminados em "ão" (Uzbezquistão, Kazaquistão, Kirgisktão, Arzebadjão, Turkmenistão) e os Afeganistão e Paquistão, possuem expressiva quantidade de cidadãos muçulmanos. Desnecessário dizer os conflitos integracionistas onde as questões de tolerência e caridade inexistem.
Novamente o tema volta a baila no excelente artigo do link
que vale a pena ser acessado e lido.
Para os amigos que gostam dos temas corporativos que incluem as "mudanças organizacionais" vale a pena procurar se antecipar no tempo e nos eventos.
Para um conhecimento mais aprofundado do tema, sugiro os livros de Asne Seierstad (101 DIAS EM BAGDA; CRIANCAS DE GROSNI - UM RETRATO DOS ORFAOS DA TCHETCHENIA e DE COSTAS PARA O MUNDO - RETRATOS DA SERVIA) quando a autora relata os conflitos sociais tendo como pano de fundo em comum o islamismo muçulmano. Ela é a autora do Livreiro de Cabul, também excelente livro que me levou a ler os três primeiros no ano passado.
O aprofundamento maior no tema eu encontrei em 1998 quando li o clássico de Samuel P Huntington, O CHOQUE DAS CIVILIZAÇÕES.
Enfim, amigos, é um tema que vale a pena acompanhar.
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