Esta notícia também é muito significativa.
Caso estejam lembrados, nos últimos meses Obama abandonou a política externa para se concentrar em seu cenário doméstico e a aprovação de mudanças no sistema de saúde.
O que conheci lá, ao longo de dois anos foi que inexiste saúde pública nos moldes dos demais países: Alguém sempre paga a conta que o governo gasta. Via de regra são os seguros saúde.
A batalha já vinha do governo passado e eu reparava ao longo dos debates de candidatos que este tema era evitado, com o tempo entendi.
Acontece, agora, que a indústria trilionária que atende ao obeso tem forte influência na economia, em função da expressiva quantidade de obesos lá. Isto vai além de muito mais do que roupas. Equipamentos para lares, empresas, rampas mecânicas por lei em todo e qualquer prédio, ônibus tipo "kneeling bus" o que se "ajoelha" para o idoso ou obeso subir, metrôs, estações, etc etc etc. Todos, com esta medida perderão e muito.
O que vale a pena agora acompanhar será o trilionário embate entre seguradoras e empresas. As primeiras pagam rios de indenização e agora encontraram um excelente aliado, e o outro deverá pressionar os congressistas por "empregos". Neste particular li um excelente livro de memórias da Embaixadora na ONU, Madaleine Albright onde ela discutia com um senador americano sobre o apoio a um ditador africano, cujo país produzia um mineral importantíssimo para a indústria de informática para processadores. Ela escandalizada com o voto contrário às sanções do grupo de congressistas para embargos. ao que ele respondeu: "Jobs, american jobs is the play!!" Preservar empregos americanos.
Enfim, vale a pena acompanhar, será muito bom até para nós.
Caso estejam lembrados, nos últimos meses Obama abandonou a política externa para se concentrar em seu cenário doméstico e a aprovação de mudanças no sistema de saúde.
O que conheci lá, ao longo de dois anos foi que inexiste saúde pública nos moldes dos demais países: Alguém sempre paga a conta que o governo gasta. Via de regra são os seguros saúde.
A batalha já vinha do governo passado e eu reparava ao longo dos debates de candidatos que este tema era evitado, com o tempo entendi.
Acontece, agora, que a indústria trilionária que atende ao obeso tem forte influência na economia, em função da expressiva quantidade de obesos lá. Isto vai além de muito mais do que roupas. Equipamentos para lares, empresas, rampas mecânicas por lei em todo e qualquer prédio, ônibus tipo "kneeling bus" o que se "ajoelha" para o idoso ou obeso subir, metrôs, estações, etc etc etc. Todos, com esta medida perderão e muito.
O que vale a pena agora acompanhar será o trilionário embate entre seguradoras e empresas. As primeiras pagam rios de indenização e agora encontraram um excelente aliado, e o outro deverá pressionar os congressistas por "empregos". Neste particular li um excelente livro de memórias da Embaixadora na ONU, Madaleine Albright onde ela discutia com um senador americano sobre o apoio a um ditador africano, cujo país produzia um mineral importantíssimo para a indústria de informática para processadores. Ela escandalizada com o voto contrário às sanções do grupo de congressistas para embargos. ao que ele respondeu: "Jobs, american jobs is the play!!" Preservar empregos americanos.
Enfim, vale a pena acompanhar, será muito bom até para nós.
EUA debatem banir sal e açúcar em alimentos industrializados
Na última terça-feira, o Instituto de Medicina solicitou a regulamentação da quantidade de sódio nos alimentos, uma vez que simplesmente aconselhar as pessoas a comer menos sal não teve muito impacto.A FDA disse ontem que irá rever as recomendações do Instituto e trabalhar com a indústria alimentar para reduzir os níveis de sódio no abastecimento alimentar. Um estudo publicado nesta quarta-feira, 21, constatou que os açúcares adicionados em alimentos processados são grande problema para os níveis de colesterol.
A indústria alimentícia já respondeu à pressão dos governos federal e estaduais para proibir gorduras trans em batatas fritas, doces e biscoitos, e a indústria de bebidas está se preparando para criar um imposto sobre as bebidas adoçadas com açúcar. No entanto, se começarem a usar mais substitutos falsos em alimentos como certos adoçantes com baixas calorias, a solução pode ser pior do que o problema. O adoçante artificial reduz o número de bactérias benéficas no intestino, o que pode ser altamente prejudicial para pessoas com diabetes, doenças renais e do coração.
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Não sabia desse efeito do adoçante artificial... interessante... que coisa, hein?!! =o/
ResponderExcluirAgora, ou teremos de optar pela opção menos prejudicial, ou eliminar o açúcar e o adoçante de nossas refeições, optando pelos alimentos naturalmente adoçados.
A sociedade norte-americana é flexível e mutante, como observei durante meus anos de estudos em Maryland. Depois de muita luta, adaptaram os veículos, prédios, calçadas aos "disabled people". Ao meu ver, a causa principal é o número de veteranos das muitas guerras recentes: Vietnã, Iraque, Afeganistão. Tudo isso se soma à péssima dieta do pobre em todo o mundo. O pobre tende a ser obeso.
ResponderExcluirPor muitos anos observei o embate descrito por Jefferson entre governo e indústria, particularmente quando os Democratas estão na Casa Branca. A indústria do seguro é poderosa mas tem limite e o povo acaba pagando a farra. A sociedade americana é flexível e mutante, mas não tanto. Em meus anos de estudos em Maryland, observei o esforço de grupos de pressão para instituir calçadas, prédios, ônibus compatíveis com os "disabled people", particularmente veteranos feridos nas guerras do Vietnã, Iraque, Afeganistão.... Acho que esses "handicapped" mais que os obesos são os pioneiros da adaptação mais amistosa do meio-ambiente. A obesidade é indicador de pobreza no mundo "desenvolvido": observe em filmes, noticiários, documentários como os pobres são obesos e os prósperos são "sarados". "fit".
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