Isto já podia ser entendido pela leitura da preferência por Monge e Executivo e os livros de Augusto Curi entre os mais vendidos no país por mais de cinco anos seguidos. O "Monge" ultrapassou 260 semanas seguidas na VEJA.
Outra forma é a enorme quantidade de artigos produzidos e veiculados por escritores e executivos brasileiros ressaltando esta característica como desejável.
Costumo ressaltar, sempre, que o que se escreve e se propõe a partir de autores americanos e europeus não necessariamente, se aplica ou se encaixa em nossa idiossincrasia. Como a expressiva maioria de autores brasileiros se utilizam de base para suas pesquisas de autores americanos, os que mais dominam a literatura em Liderança, ficava nítida a distância entre as propostas e a realidade que o gestor tem que enfrentar em seu dia-a-dia.
Outros fatores e fenômenos também são confirmados ou confirmam, de certa forma, esta pesquisa: O brasileiro gosta muito de feriados, usa a Constituição para buscar "direitos trabalhistas" ou vantagens em uma contrapartida comercial e contratual e adora jogar em loterias e demais jogos para se ganhar ao invés de se habituar a gostar de trabalhar e, por intermédio do trabalho, enriquecer e agregar valor à sua comunidade e ao país.
Outra forma é a enorme quantidade de artigos produzidos e veiculados por escritores e executivos brasileiros ressaltando esta característica como desejável.
Costumo ressaltar, sempre, que o que se escreve e se propõe a partir de autores americanos e europeus não necessariamente, se aplica ou se encaixa em nossa idiossincrasia. Como a expressiva maioria de autores brasileiros se utilizam de base para suas pesquisas de autores americanos, os que mais dominam a literatura em Liderança, ficava nítida a distância entre as propostas e a realidade que o gestor tem que enfrentar em seu dia-a-dia.
Outros fatores e fenômenos também são confirmados ou confirmam, de certa forma, esta pesquisa: O brasileiro gosta muito de feriados, usa a Constituição para buscar "direitos trabalhistas" ou vantagens em uma contrapartida comercial e contratual e adora jogar em loterias e demais jogos para se ganhar ao invés de se habituar a gostar de trabalhar e, por intermédio do trabalho, enriquecer e agregar valor à sua comunidade e ao país.
Enquanto os estrangeiros gostam do líder com foco intelectual, os brasileiros preferem mesmo o chefe protetor, segundo estudo da FIA
O modelo de liderança paternalista que relaciona a ação do gestor com compreensão, protecionismo e amizade é a preferida entre os brasileiros. Um estudo publicado por Alfredo Behrens, professor e pesquisador do Profuturo (Programa de Estudos do Futuro) da FIA (Fundação Instituto de Administração), com alunos de MBA do Brasil e da Europa, revela que o estilo de governança preferido entre os estrangeiros é do líder com foco intelectual, aquele que consegue conquistar a admiração de seus colaboradores pelo seu conhecimento. Já para a maioria dos trabalhadores brasileiros, na opinião dos respondentes, o estilo preferido é o do líder protetor.
Para Behrens, identificar o estilo de liderança preferido em cada região é essencial para garantir a eficácia da gestão. "Com base neste estudo podemos perceber que o modelo eficiente de liderança no estrangeiro, por exemplo, não se aplica ao estilo do brasileiro", explica.
Quando questionado sobre qual o modelo de gestão ideal, paternalista ou intelectual, o professor responde: "não há um modelo ideal, a liderança intelectual funciona melhor na Europa e nos Estados Unidos entre pessoas que trabalham em indústrias da inteligência, como escritórios de advocacia, bancos, consultorias, que compõem a maioria dos que estudam MBAs. No Brasil, a preferência pelo estilo paternalista de liderança é predominante".
O acadêmico ainda destaca que muitos problemas na gestão de multinacionais no país decorrem desta visão diferente entre os modelos de liderança. "Algumas companhias deste perfil tem sérios problemas no Brasil por recrutarem, para administrarem suas filiais, executivos de seu país de origem ou recrutarem brasileiros sem o perfil característico da maioria dos brasileiros. Esta receita tende a falhar porque o estrangeiro, ou o brasileiro que perdeu o ritmo do samba local, não compartilham em toda sua extensão os anseios dos trabalhadores que devem dirigir", completa Behrens.
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