quarta-feira, 21 de abril de 2010

A comédia de erros de Belo Monte

Apesar de ser um momento eleitoral estou desejando munto que o governo atual vença este embróglio. O cidadão das classes E e D já sentiram o gostinho de ter um aumento real no poder aquisitivo. Com uma boa e variada quantidade de incentivos fiscais e de redução de IPI, conseguiram comprar produtos da linha branca e demais eletrodomésticos. Usarão isto em suas casas, casebres, arrumadinhos e gatos, mas o fato é que usarão.

Se houver aumento de quantidade de energia disponível os gatos (macacos) tenderão a diminuir nos postes, e assim também os ricos de incêncio. Amplando-se a malha de condutores dessa energia adicional as cidades por onde passarem gerarão mais empregos e tenderão a oferecer mais oportunidades ao cidadão evitando que eles emigrem para as grandes cidades.

Todos sairemos ganhando. Se houver problemas compete à sociedade fiscalizar e não tirar o sofá da sala.
Precisamos amadurecer para poder permitir que o desenvolvimento apareça.

Por mais sutil e pejorativa que esta reportagem possa estar na íntegra, ainda assim neste caso estou torcendo para que o presidente acerte. O Brasil ganhará muito com isto.



A comédia de erros de Belo Monte




(...) Sob quaisquer pontos de vista, o leilão de terça-feira fracassou. Há uma penca de dúvidas sobre as consequências da construção da usina hidrelétrica para o meio ambiente. Mas foi na parte da viabilização econômico-financeira do projeto que o governo sofreu sua maior derrota. (...)  é a mão forte das estatais que fará Belo Monte "de qualquer maneira". 






(...) O primeiro sinal de que as coisas não iam bem foi dado no dia 7: Odebrecht e Camargo Corrêa, que lideravam um dos dois consórcios que pareciam interessados, deram o fora. Disseram com todas as letras que, nas condições oferecidas pelo edital, Belo Monte seria uma pródiga produtora de prejuízos. Não era palavra de quem não sabe fazer contas: a Camargo tem em seu currículo quatro das cinco maiores hidrelétricas do Brasil. (...)

(...)

Parte desse imbroglio pode ser atribuído sem temor de injustiças a Dilma Rousseff. Toda essa concorrência foi gestada na Casa Civil que ela comandava até três semanas atrás (o ex- ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, atuou como figurante nessa comédia de erros). Em defesa de Dilma, dirão que o Brasil precisa de energia para não parar. Afinal, o país deve crescer entre 5% e 7% neste ano - e as previsões são de igual calibre para 2011. Pura verdade. Mas isso não significa que o Brasil precisava de uma nova e poderosa estatal. Nem do vexame que se viu ontem. 

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